História : Unidade Racial
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O Unidade Racial surgiu em meados 1999 na cidade satélite de Samambaia, Distrito Federal (DF). Pelo grupo já passaram diversos componentes. Hoje é formado por: Negro Tchela, Mano Raffa, Padak e Any que se preparam para lançar o primeiro CD: Mesmo que o primeiro seja o último. Disco que é o resumo de uma trajetória de muita luta e superação.
Em mais de uma década de trabalho, o Unidade teve altos e baixos, chegando a quase ter que terminar. Já participou de eventos de grandes nomes do Rap Nacional, como: Tropa de Elite, Código Penal, Guindart 121, dentre outros. Lançou três sigles: Poder das Drogas, A invasão e Livre-arbítrio. Mas o pouco apoio e retorno aliado ao preconceito com relação ao Rap fizeram com que muitos que passaram pelo grupo desistissem quase levando o à supressão.
Mesmo que o primeiro seja o último
Para muitos um título pessimista, mas quando se conhece as dificuldades envolvidas com o Rap e por tudo que o grupo passou ele se apresenta como uma demonstração de persistências de jovens que buscam um sonho: fazer Rap.
O disco que começou a ser gravado em 2008 nasceu da mente do Tchela em meados de 2007. Nessa época era o único integrante do grupo e estava na iminência de encerrá-lo. No entanto, após refletir sobre a trajetória do Unidade decidiu que não deveria acabar e se fosse tinha que ter algo concreto que provasse sua existência.
Passou, então, a escrever e remodelar algumas letras e de forma caseira começou a trabalhar as bases. Gravou, inclusive, uma demo apenas para ver a opinião dos amigos. Um trabalho simples que conquistou quem teve a oportunidade de escutá-lo, principalmente Mano Raffa, Padak e Any que mais tarde viriam fazer parte do grupo.
Em 2008 começaram a gravar, mas devido a várias dificuldades só terminariam o disco em 2011. Durante esse processo músicas foram criadas e remodeladas até chegar nesse resultado. “Mas nosso sonho não acaba aqui. Faça parte dele, escute nossas músicas e dê vida ao Unidade Racial. Então... O dia é hoje, o momento é esse e a hora é agora, portanto: Mesmo que o primeiro seja o último!