3 de nov. de 2011

Prêmio Hip Hop Zumbi

O Unidade Racial está participando do Prêmio Hip Hop Zumbi nas categorias de Melhor CD e Melhor Single. Acesse e vote em nós. Aproveite e vote também no Correria Rap no prêmio Mídia e Comunicação. Link: http://premiohiphopzumbi.blogspot.com/

10 de out. de 2011

Dia 16 de outubro tem Unidade Racial em Samambaia

O grupo Unidade Racial se apresenta em show que contará com um dos grandes nome de Rap de Brasília, Pacificadores. O evento acontecerá dia 16 de outubro com as participações dos grupos: Familia 3um3, Pacificadores, Discriminados, R.A.V, Nexx & Lupa, Rajada Verbal e Unidade Racial.

Local: QR 313, no quadradão do CADEC, próximo a Feira da 313 Samambaia – DF, a partir das 10h.

Como foi o show do Unidade Racial no Circula Cultura dia 26 de setembro em Samambaia

Salve rapaziada. Estamos de volta. O Unidade voltou. Depois de algum tempo trabalhando para a concretização do sonho de lançar o disco “Mesmo que o primeiro seja o último”, voltamos a fazer shows. A família Unidade Racial, composta por parentes, amigos e admiradores, como sempre, compareceu e nos deu aquela força necessária par subirmos ao palco e empolgar aqueles que compareceram ao evento, que reuniu todo tipo de estilo musica, além de debates e artes visuais. Foi realmente um grande encontro cultural. Cantamos três musicas, Hora de acordar, Ideia de quebrada e Coração ferido. Durou pouco mais de quinze minutos, mas serviu para sentirmos vivos, vivos na música, vivos no Rap.

18 de set. de 2011

Unidade Racial em Samambaia

Circula Cultura que acontecerá dia 24 de setembro terá a antecipação do Unidade Racial. O evento tem inicio às 17h e contará, também com:  Aborígine, Arsenal do Gueto, Ataque Beliz, Rapadura, Diga How, Caco de cuia e Máximo Mansur.

Onde: Samambaia
Dia: 24/09
Horário: A partir das 17h
Local: Praça da QR 406 Área Especial – Samambaia Norte.


10 de ago. de 2011

Unidade Racial lança o disco “Mesmo que o primeiro seja o último”

 

 
 


Formado por Negro Tchela, Mano Raffa, Padak e Any, o Unidade Racial lança seu primeiro disco, Mesmo que o primeiro seja o último, depois de muito trabalho e dedicação. O CD, que foi produzido por Ariel Feitosa, Tchela e Filipe Carvalho, começou a ser gravado em 2008, possui 14 faixas e conta com as participações especiais de Dane Lima e Flávio Franklin.

O trabalho, que chega ao mercado após dez anos de existência do grupo, mantém a essência do Rap, abordando temas sociais, traz algumas reflexões sobre a família e sobre a vida, trata de relação racial no Brasil, aborda o lado guerreiro do brasileiro, fala de amor e apresenta um lado lúdico. Tudo com muita consciência e musicalidade.

Para comprar o CD entre em contato com o grupo através do email unidaderacial@gmail.com, telefone (61) 8434-5462 ou do site www.unidaderacial.com.br. O CD esta sendo vendido a R$ 10,00 + frete.

Músicas
  1. Introdução
  2. Hora de acordar
  3. Entrando em Cena
  4. Ideia de Quebrada
  5. Coração Ferido [FAZER O DOWNLOAD]
  6. Lágrimas de uma Mãe [FAZER O DOWNLOAD]
  7. Marcas do Guerreiro
  8. O Negro em Construção
  9. Relato da Periferia
  10. Prisão das Almas
  11. A invasão
  12. Vai virar
  13. Enquanto a Paz não Vem
  14. Segredo da Vida

 Compra o CD

23 de jul. de 2011

Unidade Racial (URA) lança a música Lágrimas de uma mãe


O grupo brasilense Unidade Racial lança oficialmente a música lágrimas de uma mãe

Formado por Negro Tchela, Any, Padack e Mano Raffa o Unidade Racial (URA) se prepara para lançar seu primeiro disco: “Mesmo que o primeiro seja o último” no segundo semestre de 2011. Enquanto o CD não vem eles liberaram a música Lágrimas de uma mãe.

A música que tem a letra escrita por Tchela foi produzida por Ariel Feitosa. Os vocais ficam por conta do Mano Raffa, Padack e Any. O som é um alerta aos jovens sobre o mundo do crime que dá pouco e cobra um valor muito alto. Ela conta a história de um jovem que se ilude como o mundo do crime e percebe que nesse meio o dinheiro fala alto e o perdão não é muito usado.  

Quando perguntado de onde veio a inspiração para escrever a música, Tchela diz “Vem da periferia. Infelizmente muitos manos ainda vêem o crime como saída. Mas ele só traz a dor e o sofrimento”.

O rapper esperar que a música possa ajudar alguém que esteja no crime ou que esteja pensado em fazer parte dele. “sei que só palavras não adiantam muita coisa, mas é sempre bom ouvir uma ideia e espero que a nossa ajude alguém.”

Grupo: Unidade Racial
Música: Lágrimas de uma mãe
Produção: Ariel Feitosa
Letra: Negro Tchela
Vocais: Any, Padack e Mano Raffa
Ano: 2011

13 de jul. de 2011

Em breve o CD dá entrada na fábrica... aguardem

Para o Unidade Nada é fácil e essa vitória está sendo construída com muito suor, mas está tudo correndo bem e em breve será lançado o nosso primeiro disco. As músicas já estão todas prontas, mixadas e masterizadas. Agora é só resolver a parte burocrática e dar a entrada na fábrica. Depois tem o transporte que faz com que o grande dia demore um pouco mais, aumentando a ansiedade, mas não tem problema. Várias batalhas já foram vencidas e a conquista sobre essa última  é só questão de tempo. O disco virá receado de surpresas. E espero que ele agrada aos que dele tiverem acesso pelo menos um 10% (dez por cento) do que me agrada. Não canso de ouvir (fiz uma cópia da máster... é claro). Enfim... agora é só esperar.

Tchela

11 de jul. de 2011

Conheça um pouco da caminhada o Unidade Racial

História : Unidade Racial

O Unidade Racial surgiu em meados 1999 na cidade satélite de Samambaia, Distrito Federal (DF). Pelo grupo já passaram diversos componentes. Hoje é formado por: Negro Tchela, Mano Raffa, Padak e Any que se preparam para lançar o primeiro CD: Mesmo que o primeiro seja o último. Disco que é o resumo de uma trajetória de muita luta e superação.
Em mais de uma década de trabalho, o Unidade teve altos e baixos, chegando a quase ter que terminar. Já participou de eventos de grandes nomes do Rap Nacional, como: Tropa de Elite, Código Penal, Guindart 121, dentre outros. Lançou três sigles: Poder das Drogas, A invasão e Livre-arbítrio. Mas o pouco apoio e retorno aliado ao preconceito com relação ao Rap fizeram com que muitos que passaram pelo grupo desistissem quase levando o à supressão.

Mesmo que o primeiro seja o último

Para muitos um título pessimista, mas quando se conhece as dificuldades envolvidas com o Rap e por tudo que o grupo passou ele se apresenta como uma demonstração de persistências de jovens que buscam um sonho: fazer Rap. 
O disco que começou a ser gravado em 2008 nasceu da mente do Tchela em meados de 2007. Nessa época era o único integrante do grupo e estava na iminência de encerrá-lo. No entanto, após refletir sobre a trajetória do Unidade decidiu que não deveria acabar e se fosse tinha que ter algo concreto que provasse sua existência.
Passou, então, a escrever e remodelar algumas letras e de forma caseira começou a trabalhar as bases. Gravou, inclusive, uma demo apenas para ver a opinião dos amigos. Um trabalho simples que conquistou quem teve a oportunidade de escutá-lo, principalmente Mano Raffa, Padak e Any que mais tarde viriam fazer parte do grupo.

Em 2008 começaram a gravar, mas devido a várias dificuldades só terminariam o disco em 2011. Durante esse processo músicas foram criadas e remodeladas até chegar nesse resultado. “Mas nosso sonho não acaba aqui. Faça parte dele, escute nossas músicas e dê vida ao Unidade Racial. Então... O dia é hoje, o momento é esse e a hora é agora, portanto: Mesmo que o primeiro seja o último! 

10 de jul. de 2011

Ensaiando a música Entrando em Cena

Não adianta, por mais que o nome da música seja Entrando em Cena a rapaziada a chama de “é nois”... Também com um refrão que coloca a todo mundo pra cima não poderia ser diferente. Então confiram mais esse ensaio e sinta a energia positiva do Unidade.

Unidade Racial ensaiado a música Lágrimas de uma mãe

Melhor do que cantar para alguns amigos é cantar para alguns amigos com os amigos. São assim os ensaios do Unidade: os amigos reunidos, trocas de idéias, alegria e muito Rap Nacional.  

24 de jun. de 2011

Lágrimas de uma mãe

Lágrimas de uma mãe


A gente se conhecia desde criança.
As brincadeiras ainda estão na minha lembrança.
Dias de chuva, dias de sol,
Não importava à hora a gente estava no futebol.
O tempo foi passando, idéias mudando,
Cada um pro seu lado, se aprofundado.
Caminhos diferentes, da área é o “tal”.
Só anda nos “panos”, roupas de marca normal.
Sonhos de criança que se perdem no tempo
E no lugar da ilusão é aplicado o veneno:
Ibope, dinheiro, mulher e fama,
Carros, moral, estatus e grana.
Carreira criminosa a um passo, muito fácil.
Curtir com a galera “tirar um barato”.
Primeira vez deu certo, eu me arisco.
Toda profissão existe seu risco.
Moleque tá crescendo se acha até esperto
De sorriso estampado, boné estilo reto.
Assim o vejo conversando com os seus chegados,
Amigos de infância ficaram no passado.
Mais uma vez está ele com o ferro na mão.
A sua mãe em sua casa faz uma oração.
Mal sabe ela que seu filho não é como antes
E inocentes na mira estão nesse instante.
Só correria, mano, eu quero mais,
A “padoca” tá aberta mostrarei como é que se faz.
Cara esperto, sorriso aberto.
Sempre assim olha só o moleque cresce.
Diz ser homem, e não um pivete.
Cada vez mais se aprofundava
Quando os seus pais reclamavam virava as costas e saia dando risadas.

Essa é a vida, a vida continua.
Mas um irmão jogado nas ruas.
Infelizmente mais uma mãe que chora.
Infelizmente mais uma mãe que chora.

O Caminho mais rápido nem sempre é o correto.
Dizem por aí que o mundo é dos espertos.
A escola já não interessava.
Conselhos de sua mãe, vei, nem de graça.
Se aprofundado cada vez mais
Sempre em frente sem olhar para trás.
Meter os ganhos, dinheiro fácil a toda hora,
Ganhava bodinhos na porta da escola.
Só curtição, maluco, veja só:
Cercado de mulheres sorridentes, chegados e pó.
Idéia do passado ficou pra trás só ilusão,
Ficar famoso e aparecer na televisão.
Minha ilusão agora é diferente,
É natural, então, você entende?
Outro dia depois da “lombra”,
Fiquei pensando como entrei nessa onda.
Meus pais já não me olham na cara,
Minha mãe coitada nem se fala.
Vive pelos cantos sempre rezando,
Quando viro as costas cai em prantos.
É “foda” já não sei quem eu sou.
Mundo de incertezas já não sei pra onde eu vou.
O que fazer quando tudo é incerto
Tô confuso já não me acho tão esperto.
Vários manos subiram, outros caíram
Mundo animal, poucos choraram, muitos riram.
O que fazer? Matar ou morrer?
Tô no jogo é pra jogar então nada a perder.
Se é cada um por si, sou mais eu.
Maluco aprontou de mais levou o que mereceu.
A caminhada continua não vou parar.
Só espero que Deus possa me perdoar.

Essa é a vida, a vida continua.
Mas um irmão jogado nas ruas.
Infelizmente mais uma mãe que chora.
Infelizmente mais uma mãe que chora.

Efeito colateral agora vejo.
Só não entendo porque a vida é desse jeito:
Para um sorrir, muitos tem que chorar.
Uma dívida, muitas contas vai ter que pagar.
Na vida do crime só o dinheiro é amigo.
Tá aí o resultado que já era previsível:
Tá devendo um chegado, já está atrasado.
Paga logo ou então, vira finado.
Hoje o moleque tá nervoso.
É a chance que tem de sair do sufoco.
No desespero vai tentar a sorte,
Pode crê, véi, um mercado na Norte.
8 horas da noite, não há hora melhor.
Tô com os meus chegados mas me sinto só.
Um vazio por dentro, minha mente viaja.
Se isso for a “lombra”, logo, logo isso passa.
Dou um beijo na medalha da sorte.
Agora é só esperar o momento do bote.
O rosto da minha mãe não sai da mente.
A ansiedade é loca, mas tô consciente...
Mas dessa vez ele vacilou.
O vigia foi mais esperto e o acertou.
Seus parceiros, assustados, saíram “voados”
Ele ficou ali caído no chão.
Cadê seus amigos que se diziam irmão?
O socorro demora a chegar.
O tempo é curto, não sei se vai agüentar.
Uma bala disparada e acabaram seus dias de glória.
Só agora se lembra da sua verdadeira história,
Dos seus pais, dos seus amigos, dos seus irmãos,
Será que valeu a pena então?

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